sábado, abril 11, 2009

To afim de fazer bacon

To afim de falar da polícia.
Outro dia vi policiais militares na rua manifestando pedindo assinaturas não lembro exatamente para o quê. Pediam a nós, cidadãos comuns, que os ajudassem. Nem passou pela minha cabeça ajudá-los, e tentei lembrar de quantas vezes eles me “ajudaram”. (entenda-se “ajudar”, para eles, como apenas cumprir seu dever).

A primeira lembrança que tenho, é de uma vez que perdi minha carteira no ônibus. Procurei pelo terminal até chegar ao postinho da PM. Quando perguntei sobre minha carteira disseram não ter achado nada, procuraram muito vagamente em mesas e tal. Quando eles desistiram de procurar (o que não levou mais de 30 segundos), por sorte vi uma sacola plástica branca pendurada com uma carteira dentro e disse “será que não é aquela”. De fato era. Mas como julga-los por isso. Devolver carteiras perdidas não deve fazer parte do serviço deles.

Lembro de uma vez também que me envolvi numa briga porque um cara lá tinha pegado a corrente de um amigo meu. Depois de darmos porrada no cara ele se escondeu e partiu pra cima de mim. Na ocasião havia uma policial fardada no local que nem ao menos descruzou os braços. No dia seguinte, já que havia pelo menos umas 30 pessoas atrás de mim pra me espancar até eu falar fino, policiais me escoltaram por uns 50 metros até o meu ônibus. Depois fui pra casa sozinho, com uns 5 ou 6 caras no ônibus querendo me pegar, mas desceram antes. Por sorte, ou porque minha amiga armou um barraco.
Bom, não há como negar, os policiais foram de grande ajuda. Do 1Km que eu andei me auxiliaram por uns 50 metros. Mas como eu tinha recuperado a corrente do meu amigo no dia anterior, que seria serviço deles, estamos quites. 0x0.

E tem muito mais coisa que eu poderia falar, mas não quero me alongar.
Se os marronzinhos fizessem por merecer e não ficassem matando serviço (não estou falando atoa, conheço quem faz isso e naõ tem vergonha)eu os apoiaria. No entanto quero mesmo é que os porcos fardados se fodam.