quarta-feira, outubro 14, 2009

Ah, a orientação das moléculas...

Antes de tudo é bom dar uns breves esclarecimentos químicos, nada muito profundo, mas só para ilustrar.

Considerando apenas partículas monoatômicas (A e B), i.e. compostas por um único átomo, como Fe, As, S, C, e não O2, S8, H2... podemos dizer que para uma reação química entre eles acontecer, eles devem colidir entre si com pelo menos um mínimo de energia (Energia de ativação) e uma orientação adequada, isto é, devem estar posicionadas corretamente.

Caso isso não ocorra elas podem viver uma do lado da outra e colidindo fracamente (pouca energia) ou da maneira errada que nunca formarão produtos.
A barreira energética de uma reação pode ser reduzida com o uso de catalisadores, que são componentes que vão fazer com que a reação precise de menos energia para começar, no entanto, se a energia não for fornecida continuamente a reação deve parar.
Se tais aspectos forem considerados e satisfeitos a reação deve ocorrer como:
A + B <--> AB

A e B se juntam para formar um novo composto.

É uma processo bastante simples, mas as probabilidades de isso ocorrer são baixíssimas e só acontece por causa que acontece um número astronômico de colisões e
algumas estão orientadas e com energia suficientes para acontecer.

E o átomo A se aproximou. Achei que ele passaria através de mim na solução mas, mesmo com quase todos bancos livres A colidiu com B. Tentei me orientar de modo a formar produto AB, mas estava faltando energia para que a reação ocorresse. Os átomos estavam ali, próximos, havia afinidade mas orientação. Essa orientação de "olhando meio de canto" não favorecia a reação, o meio estava agitado. Eu sentia A e parecia que A reagiria com B... quando algo colide no meu pé.
A deixa para a reação ocorrer, pois essa perturbação reduziria a fronteira energética necessária para ao menos perguntar o nome dela, quando a coisa que caiu fosse devolvida. Ela pegou a garrafa d'água, ficou me olhando, sorriu, devolvi o sorriso mas a reação não ocorreu. Um ponto logo em frente, e fomos nos afastando.
Não adianta ter apenas energia, tem que ter orientação.

Da próxima vez saberei para onde apontar meus orbitais...

sexta-feira, maio 01, 2009

Tõ afim de marchar....

Não é incomum encontrar algum grupo unido pelo mesmo interesse manifestando pelas ruas da cidade. Direitos dos GLBTT (a famosa “parada gay”), contra o aumento das passagens, de vários sindicatos e movimentos sociais, inclusive a polícia, que comentei recentemente.
Entretanto, neste domingo, dia 3 de maio, ocorrerá uma manifestação não muito bem vista por muitas pessoas, mas que já está mais que na hora de tomar âmbito popular.

Até o passarinho tá disseminando essa idéia!

Como muita gente sabe e muita gente também não sabe, dias 2, 3 e 9 de maio acontecerá por todo o mundo a Marcha da Maconha, que tem 14 cidades do Brasil e 200 no mundo inscritas!
Não, eu não me enganei na informação, a marcha tem abrangência global e está prontinha para acontecer! (Eu sei que a data na imagem está errada!)
Ano passado muitas (quase todas) cidades foram proibidas de manifestar. Mas pelo que li no site oficial da marcha, esse ano já está liberada e até foi comentada na Globo.

Mesmo que muita gente ironize a marcha, desacreditando no potencial de pessoas reunidas exigindo uma mudança, ela não perde seu ideal. É a legalização pra diminuição da violência, uso medicinal, recreativo, religioso, industrial. Abrindo um mercado e migrando o dinheiro, que vai parar nas mãos de criminosos, para gerar impostos, investimentos em saúde, educação, iniciativas sociais... etc, etc, etc...

A marcha não tem o intuito de fazer apologia ao uso da maconha, mas sim de manifestar a vontade pela legalização, que é um direito e está na Constituição Federal, para que, aí sim, cada um faça a sua escolha.



Nomes fortes na política são a favor da legalização, dentre eles, os mais comentados acredito que sejam o ex-presidente Fernando Henrique, o ministro do meio ambiente Carlos Minc e o já conhecido “na área”, Fernando Gabeira.

Eu também sou, você é?

3 de maio de 2009, Marcha da Maconha. Uma grande mudança começou.


Segue alguns links interessantes sobre maconha (clique no título da notícia para acessar).

'MACONHA É UMA DAS SUBSTÂNCIAS MAIS SEGURAS', DIZ ESPECIALISTA – G1

Estudo: maconha é menos prejudicial que álcool ou tabaco

Dirijo - Velhas memórias do povo Mura sobre o uso da cannabis YOUTUBE

MTV DEBATE LEGALIZAÇÃO DA MACONHA (falta a parte 5) YOUTUBE

Vídeo do jingle da marcha 2009

sábado, abril 11, 2009

To afim de fazer bacon

To afim de falar da polícia.
Outro dia vi policiais militares na rua manifestando pedindo assinaturas não lembro exatamente para o quê. Pediam a nós, cidadãos comuns, que os ajudassem. Nem passou pela minha cabeça ajudá-los, e tentei lembrar de quantas vezes eles me “ajudaram”. (entenda-se “ajudar”, para eles, como apenas cumprir seu dever).

A primeira lembrança que tenho, é de uma vez que perdi minha carteira no ônibus. Procurei pelo terminal até chegar ao postinho da PM. Quando perguntei sobre minha carteira disseram não ter achado nada, procuraram muito vagamente em mesas e tal. Quando eles desistiram de procurar (o que não levou mais de 30 segundos), por sorte vi uma sacola plástica branca pendurada com uma carteira dentro e disse “será que não é aquela”. De fato era. Mas como julga-los por isso. Devolver carteiras perdidas não deve fazer parte do serviço deles.

Lembro de uma vez também que me envolvi numa briga porque um cara lá tinha pegado a corrente de um amigo meu. Depois de darmos porrada no cara ele se escondeu e partiu pra cima de mim. Na ocasião havia uma policial fardada no local que nem ao menos descruzou os braços. No dia seguinte, já que havia pelo menos umas 30 pessoas atrás de mim pra me espancar até eu falar fino, policiais me escoltaram por uns 50 metros até o meu ônibus. Depois fui pra casa sozinho, com uns 5 ou 6 caras no ônibus querendo me pegar, mas desceram antes. Por sorte, ou porque minha amiga armou um barraco.
Bom, não há como negar, os policiais foram de grande ajuda. Do 1Km que eu andei me auxiliaram por uns 50 metros. Mas como eu tinha recuperado a corrente do meu amigo no dia anterior, que seria serviço deles, estamos quites. 0x0.

E tem muito mais coisa que eu poderia falar, mas não quero me alongar.
Se os marronzinhos fizessem por merecer e não ficassem matando serviço (não estou falando atoa, conheço quem faz isso e naõ tem vergonha)eu os apoiaria. No entanto quero mesmo é que os porcos fardados se fodam.

segunda-feira, março 16, 2009

Tô afim de mudar o mundo

Quando eu tô afim de mudar o mundo eu geralmente divulgo umas idéias. A idéia de hoje não é minha, mas é uma manifestação muito legal.






É um tipo de manifestação bem interessante. Todo mundo vê, quem participa experimenta como não é impossível ficar um pouco longe da luz e a mobilização em massa é que dá o efeito interessante.

Falta muita gente aderir, inclusive Florianópolis. Então eu tomei uma atitude e mandei um e-mail pra prefeitura, e estou divulgando pra pessoas como você, que está lendo, e como pro prefeito, que não imagino se vai ler ou ser apenas informado pela secretária. Mas divulguei, to divulgando, fiz minha parte.

E como o assunto está bastante verde, aproveitem pra conhecer o Click Árvore, que é um site (http://www.clickarvore.com.br/ ) onde você planta 1 muda virtual por dia e os responsáveis plantam uma de verdade, bancado pelos patrocinadores do site. E tem a opção de pagar pra plantar mais mudas, mas sinceramente acho mais legal comprar uma muda e plantar na rua, se for pra pagar. Mas o site vale a pena, eu to cheio de árvores, e todo dia planto mais, porque adoro árvore.

sábado, março 14, 2009

Tô afim é de explodir.

Sabe quando você está cheio de coisas a resolver, então surgem mais coisas, piores, sendo que você não tinha resolvido metade do que já tinha a resolver. Não sabe? Ah, eu sei.
Por isso fiquei afim de explodir, aí, em vários pedacinhos, eu poderia resolver todos problemas separadamente, porque nem sei por onde começar. Então nem começo e fico perdido, e perdido não resolvo nada, o que me deixa mais perdido.
Ta, meu querido, eu sei que reclamar da vida não vai resolver nada e eu não sou o único que tem problemas. Mas eu tô afim de reclamar, porque estudar ta difícil. O livro não cabe na mesa junto da prancheta, na sala caberia. Ah, na sala seria ótimo, mas não param de falar, e ficava difícil entender a Lei de Raoult com alguém gritando do meu lado. Bom seria ser parente do Jack Johnson, porque a voz dele é uma calmaria que só. Mas se eu morasse na casa dele (do Jack Johnson) nem teria que me preocupar com um quinto dessas coisas, que dá de imagina que são 5 ou mais, ou menos. Acho que eu reclamo demais.
Se bem que quem ta gritando nem mora aqui, então isso nem tem nada a ver.

E eu acho que eu falo demais. Foi meu amigo que disse isso ontem “Cara, eu to há dois dias com ele e ele não para de falar. Não parou esses dois dias, e nem repetiu o assunto”. Se não foi isso esse era o significado do que ele disse, era noite e eu já estava roncando ocasionalmente no meio da conversa. Não sei se isso é bom, ou se é, mas sei que é verdade. E eu não teria falado tanto nessa noite se as coisas tivessem dado certas, mas como a boca ficou livre eu continuei falando. Bom, quando eu estiver falando demais me avisem, porque eu gosto de falar. O que faz eu falar demais, naquele outro sentido, que não é bom e que é mais necessário mandar eu me calar.

Eu deveria falar menos, pra não reclamar tanto e poupar vossos sacos. Então outro dia eu volto a reclamar, porque minha reclamação aqui é opcional à sua atenção, porque lê quem quer.

Um beijo pra você, porque eu te amo. Amo todas as coisas do mundo, inclusive você, coisinha.