terça-feira, novembro 23, 2010

Quero uma mulher vagabunda


 Desculpe-me aquelas que são apaixonadas por mim, sou tão apaixonado quanto vocês, mas eu sou muito preguiçoso.
Nem se preocupem. Adoro todos os seus charmes e sim, percebi a maioria das vezes que levei uma cantada, mas, sério, eu sou muito preguiçoso. E se você ficar me confrontando, eu vou desistir. Não tenho mais ânimo de comprar as suas brigas, quero só conversar, e acho que por isso me tornei um grande parceiro da paciência.
E eu tenho esperado, nossa, como tenho! Não que eu esteja reclamando, sei que é problema meu a minha solidão e falsa felicidade por estar saindo com mulheres fáceis, mas é que eu realmente sou preguiçoso. Não sei se elas perceberam isso, mas não adianta lutar contra mim, eu vou sempre perder e não vai ter graça. Ao invés de jogar me divirto com elas enquanto espero que vocês façam alguma coisa. Não tenho mais atitude, estou frouxo, broxa, bicha... o que for.
Trepar dá muito trabalho. Eu achava que era só tirar a roupa e ficar ali se chupando e se metendo, que nem em filme pornô. Sempre achei delicioso, na cama, cheio de cobertas, uma preguiça só. Depois era só dormir. Já consegui perceber pelo menos que sexo de filme pornô é mentira, mas ainda curto a viagem de que “trepar é tão fácil como no filme”, fico fantasiando isso quando assisto, pensando em vocês. No meu imaginar vocês são loucas por mim e me desejam, me agarram e eu nem preciso comer vocês, transamos juntos que é mais cômodo. Esse comodismo de certa maneira me enfraquece e acho que é frescura minha não trepar por preguiça. Ainda bem que existem mulheres que gostam de dar e não se esforçam em me impedir. Deixam as coisas fluírem, devem ser preguiçosas e acabam dando por preguiça, acho sábio.
Da mesma maneira, com esforço alheio também me deixo ser conquistado. Oposição eu não faço contra a minha vontade, mas também não me movo a favor tão fortemente. Por isso acho totalmente satisfatório ser agarrado. E não adianta vir com a desculpa de que eu não ajudo porque eu não ajudo mesmo, mas como sou uma pessoa realmente vadia, não faço nada pra impedir. Aliás, sou muito fácil, não sei como vocês não me pegaram ainda.
Não fiquem aí viajando não, um dia vão ficar sem.

segunda-feira, novembro 15, 2010

Política é realmente uma piada.


Você prefere o socialismo ou o capitalismo? Qual dos dois é melhor? Qual o seu partido? Em quem você vai votar?

Nada disso faz sentido, um dia éramos crianças e sabíamos disso. Mas hoje sentimos essa vontade de nos politizarmos como se política fosse algo realmente importante, ou necessário.

Aceitar a política é o absurdo de aceitar que você não sabe se cuidar sozinho e precisa aceitar formas de ser governado. A maioria das pessoas que vivem em algum regime político nem cogita a hipótese de se eleger num cargo, então, de início é um aceite em ser governado. Outra parcela também absurdamente grande não conhece nada ou conhece apenas porcamente as leis que nos governam e nem sabem o que tem direito de fazer; para não sofrerem punição evitam fazer coisas que querem "mas não sabem se podem".

Aceitar a política é aceitar a "centralização das mortes para controle populacional". Convenhamos: Se ninguém morresse, do jeito que nasce pessoas, não estaríamos suportando. Onde estão os maiores índices de mortalidade? Qual a classe de pessoas que mais morre, vive menos... Coincidência ou hierarquia? Quem são os beneficiados e quem são as maiorias? Quantos generais existem num exército e quantos soldados já venceram uma guerra?
Anarquismo
Isso soa engraçado, não?

Aceitar a política é aceitar que todos somos iguais e respeitar nossa diferenças, afinal, existem leis que nos fazem iguais e leis que nos diferenciam.

Não aceite a política.